quinta-feira, 27 de junho de 2013

Os professores terão aderido à greve geral?

Num post que escrevi há uns dias atrás, questionava se os professores queriam uma situação de privilégio relativamente à restante administração pública. O decorrer do processo levou ao desenlace que eu previa. Os professores vão ter 40 horas semanais mas não aumentará a carga letiva, não mudará nada, e conseguiram a prorrogação da mobilidade até Fevereiro de 2015!... Quando o restante sector público a terá já este ano e nessa altura o mais provável é que o governo atual já não esteja no ativo.

Hoje questiono se os professores aderiram à greve geral. Acho que pelo menos já conseguiram o que queriam e estarão menos mobilizados.

Quando os governantes se esquecem da igualdade de tratamento e justiça igual para todos... Por outro lado o poder reivindicativo da greve dos professores tem, historicamente, vergado muitos ministros da educação.

domingo, 16 de junho de 2013

Os professores quererão uma situação de privilégio?



Um dos professores na manifestação de ontem, entrevistado por um canal de televisão, nomeou todos os ministros da educação que nos últimos 10 ou 15 anos foram vergados á força e vontade dos professores. É lamentável, mas esta posição demonstra que muitos professores (e os sindicatos) acham que podem ser privilegiados relativamente ao resto da administração pública, atingindo os seus objetivos através da força que constitui a greve que afete os exames e, no fundo, as vidas de milhares de estudantes.
Seria bem mais compreensível que a posição dos professores fosse manifestada de forma comum a todos os funcionários da administração pública na greve geral agendada.
No entanto, esta posição comum da administração pública deve, tal como os professores, ter em atenção a grave situação do país e que as medidas restritivas estão a ser impostas de fora pela troica, atravessamos um período em que não poderemos evitar os sacrifícios de todos. Também, não deverão querer privilégios relativamente ao setor privado mas, sempre que a comparação com o sector privado seja feita, deverão exigir que se compare também quando é o setor privado que tem os privilégios. Por exemplo quando se comparam vencimentos entre os dois setores, não se tem em conta os suplementos de vencimento (carro, subsídio de alimentação mais elevado, outros suplementos...) que as empresas dão aos seus trabalhadores porque existe um benefício fiscal mútuo. Os funcionários públicos não fogem 1 cêntimo aos impostos!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Um Longo Domingo de Noivado (Jean-Pierre Jeunet, 2004)

Por causa dos meus filhos, nos últimos 14 anos os filmes que melhor recordo de ver no cinema são os do Shrek e do Madagáscar!... Os filmes “a sério”, acabo por os descobrir uns anos mais tarde, quando passam na televisão. Foi o caso de “Um Longo Domingo de Noivado” ou no título original "Un long dimanche de fiançailles" de Jean-Pierre Jeunet de 2004.

É um filme belíssimo! Conta a história da busca incessante de uma jovem pelo seu noivo que desapareceu nas trincheiras do Somme durante a Primeira Guerra Mundial. Com uma produção ambiciosa, faz uma reconstrução histórica desde as trincheiras da 1ª Guerra Mundial à ambiência e poesia da Paris de 1920.

A luminosidade e as cores do filme são sublimes, fazendo lembrar os Bilhetes Postais Ilustrados do 1º quartel do século XX. O trailer a seguir deixa de fora as cenas mais brutais mas foi elaborado, antes de mais, como uma sequência de bilhetes postais ilustrados...





quarta-feira, 5 de junho de 2013