A TVI 24 começou a passar este fim-de-semana a história dos 100 anos do Tour de France. Esta primeira parte retrata as décadas amadores do Tour com os ciclistas anónimos a pedalarem 18 horas seguidas e perto de 500 km em estradas esburacadas e poeirentas, unicamente com uma câmara de ar suplente e entregues a si próprios. Gostei particularmente das imagens da Belle Époque, imagens de uma beleza incrível dos primórdios do cinema, nas quais as pessoas olhavam a câmara de filmar com a mesma admiração e fascínio com que revemos agora, cem anos depois, essa época.
Estou curioso de ver a 2ª parte, a partir dos anos 60, o profissionalismo e o espetáculo mediático mas também o surgimento do doping que tem ensombrado o Tour. E o surgimento dos grandes ciclistas que marcaram a história do Tour. Na minha opinião, o Tour teve dois grandes nomes, Eddy Merckx, o campeão dos campeões, e Lance Armstrong o melhor ciclista num pelotão de dopados. A "belle époque" do tour já passou há muito tempo...
O Blogue “De Penafiel para a Grande Cidade” tem por objetivo ser um canal de comunicação ocasional para um grupo de amigos, naturais de Penafiel, a que as obrigações profissionais e familiares e a distância tem obrigado a se encontrarem cada vez menos para poderem partilhar ideias. Uma opinião política, um assunto da atualidade, uma música, uma foto ou um postal, ou uma piada, poderão ser alguns dos temas aqui expostos. Mas atenção, este é um blogue familiar, não são permitidas ordinarices!
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
A crise política pode significar uma inflexão positiva
Esta crise política teve um aspeto muito positivo, obrigar a
uma reformulação governamental e reorientar a linha política do governo. Mesmo
apontando-se inúmeros erros ao governo, seria muito negativo desperdiçar estes dois
anos de sacrifícios dos portugueses, e pode ser agora que se faça a reforma do
estado e que consigamos cumprir com os objetivos para a Troika se ir embora no
prazo de um ano.
Se foi uma atitude premeditada, para obter mais poder, para
obter dividendos políticos futuros, Paulo Portas terá um espírito calculista e maquiavélico,
mas se foi uma questão de princípios, se foi a última gota na falta de diálogo e
prepotência do Primeiro-ministro, então acho uma atitude louvável. As questões
que ficaram no ar é se ele pensou nas consequências para o país (interesse nacional)
que a sua atuação colocou em causa e também ficou em causa a, já posta em causa
muitas vezes, palavra de Paulo Portas.
Se pensou nas consequências para o país, ou é um visionário
brilhante, considerando que está remodelação será positiva para o país, ou
então é um irresponsável e calculista. Relativamente à palavra dele, os factos
falam por si mas teve o condão de a ter perdido pela contrapartida da
estabilidade governamental.
Finalmente, refiro os comentadores políticos. Aprecio muito o
Eixo do Mal por exemplo, mas parece-me que em termos gerais a contundência das
palavras e das análises causam sensação e têm muita audiência mas deveriam ser
mais consequentes pois o objetivo deveria ser a crítica apontando as
alternativas e o acerto nas previsões.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Os amigos da onça!
Não é surpresa total as revelações de Snowden e as notícias nos últimos dias com revelações sobre o sistema PRISM e as escutas dos EUA à União Europeia, Nações Unidas, embaixadas e sobre milhões de chamadas telefónicas, mensagens de texto e de correio eletrónico em vários países europeus. Há alguns anos atrás a revelação do sistema Echelon que tinha por objetivo analisar as comunicações a nível mundial, com o objetivo de procurar mensagens que representassem ameaças à segurança mundial, levantou a suspeita, inclusive, de incluir espionagem industrial.
As justificações que o sistema PRISM visa somente a vigilância contra o terrorismo tornam-se frívolas face aos alvos da espionagem. Desta forma é natural que cada vez mais os aliados de longa data nas guerras mundiais e na NATO questionem as intensões e a lealdade do aliado Americano.
Os europeus sempre apreciaram o espírito empreendedor e criativo da economia americana mas também sempre olharam com alguma desconfiança a mentalidade de cowboy dos americanos. O histórico espírito bélico que se traduziu numa economia de guerra permanente desde a guerra hispano-americana, traduz também um país dirigido por fortes interesses comerciais cujos esquemas de financiamento aos partidos e candidatos às eleições tornam estes dependentes e subjugados aos primeiros.
Nesta época de pós guerra fria os EUA viram-se de repente como única potência mundial e parecem hesitar em manter as mesmas estratégias e “armas” usadas contra o então bloco de leste, a relacionar-se de forma verdadeiramente livre e leal com o restante mundo democrático.
As justificações que o sistema PRISM visa somente a vigilância contra o terrorismo tornam-se frívolas face aos alvos da espionagem. Desta forma é natural que cada vez mais os aliados de longa data nas guerras mundiais e na NATO questionem as intensões e a lealdade do aliado Americano.
Os europeus sempre apreciaram o espírito empreendedor e criativo da economia americana mas também sempre olharam com alguma desconfiança a mentalidade de cowboy dos americanos. O histórico espírito bélico que se traduziu numa economia de guerra permanente desde a guerra hispano-americana, traduz também um país dirigido por fortes interesses comerciais cujos esquemas de financiamento aos partidos e candidatos às eleições tornam estes dependentes e subjugados aos primeiros.
Nesta época de pós guerra fria os EUA viram-se de repente como única potência mundial e parecem hesitar em manter as mesmas estratégias e “armas” usadas contra o então bloco de leste, a relacionar-se de forma verdadeiramente livre e leal com o restante mundo democrático.
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