O Blogue “De Penafiel para a Grande Cidade” tem por objetivo ser um canal de comunicação ocasional para um grupo de amigos, naturais de Penafiel, a que as obrigações profissionais e familiares e a distância tem obrigado a se encontrarem cada vez menos para poderem partilhar ideias. Uma opinião política, um assunto da atualidade, uma música, uma foto ou um postal, ou uma piada, poderão ser alguns dos temas aqui expostos. Mas atenção, este é um blogue familiar, não são permitidas ordinarices!
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
terça-feira, 12 de julho de 2016
O título Europeu de Portugal - Após digerir as emoções !
Foi um jogo épico! Que começou com o trágico fado Lusitano com
a saída em lágrimas de Cristiano Ronaldo lesionado. Senti um Déjà vu nesse momento... Mas na realidade CR7 não
saiu de campo, passou todo o jogo a transmitir a sua força para os colegas de
equipa dentro de campo, culminando com o golo de Éder que deu o título
Europeu e com o grito final de Vitória.
É um atleta com uma competitividade jamais vista, mesmo lesionado é um Campeão,
no sentido literal e de mentalidade. É o tipo de Português que engrandece o
nosso País! A imagem que reterei na memória é a do golo de cabeça ao País
de Gales, suspenso no ar, lá em cima onde os outros não chegam, a cabecear para
o golo certo, qual Super-Homem!
Como a imprensa internacional viu a vitória de Portugal in PÚBLICO 11/07/2016
“Portugal, campeão europeu: a crueldade é bela. A saída do campo Cristiano é como a remoção de um corpo morto no campo de batalha. As mãos cobrem com pudor um rosto ensanguentado em lágrimas. O inimigo aplaude em pé quem demonstrou tantas vezes o seu valor.” El Mundo (Espanha)
"As lágrimas de tristeza de Cristiano Ronaldo transformaram-se em alegria na maior noite de Portugal. Não foi apenas uma vez que Cristiano Ronaldo levou as mãos à cara e lutou para conter a emoção. Desta vez foi por causa de uma alegria imensa. O capitão português, que foi cruelmente expulso da sua final por causa de uma lesão no joelho na primeira meia hora, caminhou ao longo do campo para ter um momento a sós enquanto a histeria explodia à sua volta.” The Guardian (Inglaterra)
“Do drama à história. Das lágrimas de desespero às lágrimas de alegria: houve de tudo e de tudo o oposto na noite Cristiano Ronaldo. A lesão no joelho esquerdo que lhe arrancou a possibilidade de jogar a final Euro 2016 depois de apenas 25 minutos parecia ser o mais clássico negro dos presságios, mas o golo de Éder no minuto 109 mudou a história e desenhou as imagens felizes com CR7 a coxear e a levantar a taça de campeões da Europa.” Gazzetta dello Sport (Itália)
Imagens Google
Imagens Google
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Janis Joplin - Mercedes Benz
A voz brilhante e poderosa de Janis Joplin no tema inesquecível Mercedes Benz! (videoclip a seguir)
Desejo-te os parabéns Barros pelos 52, com a boa disposição e o optimismo de sempre!
Desejo-te os parabéns Barros pelos 52, com a boa disposição e o optimismo de sempre!
domingo, 15 de maio de 2016
Qual a finalidade dos Paraísos Fiscais?
Jürgen Mossack respondeu a Kejal Vyas do The Wall Street
Journal, numa transcrição da reportagem no artigo do DN O pai nazi do fundadorda Mossack Fonseca, que "As offshore têm um monte de usos legítimos, …
incluindo evitar o pagamento de impostos em duplicado, proporcionar privacidade
e a proteção dos regimes criminais e dos delinquentes".
Em contrapartida, a lavagem de capitais com origem na droga,
armas e das mais diversas origens ilícitas serão com certeza as razões mais
inconvenientes para os defensores e os que têm interesses nos paraísos fiscais,
cuja motivação fundamental é a evasão fiscal mas também a corrupção.
Para empresas e personalidades tão ricas e poderosas, as
razões apontadas do pagamento de impostos em duplicado e a proteção dos regimes
desonestos e dos delinquentes, parecem ser justificações muito frívolas. Quem
tem poder para criar uma offshore no Panamá ou no Pacífico também consegue fugir
de um regime desonesto. A privacidade é o busílis da questão, e não se pretende
tornar privado o estatuto de riqueza mas sim esconder pagamentos e
transferências bancárias e consequentemente podemos estar perante evasão fiscal
e corrupção. A privacidade não é compatível com a justiça fiscal.
Já num artigo de 2013 da Visão é referido que “A organização
não-governamental Oxfam denunciou que os paraísos fiscais escondem 14 biliões de euros, o que significa uma perda de receita fiscal para os governos em torno
dos 120 mil milhões de euros”. E a responsável da Oxfam para a UE, Natália
Alonso, considerou "escandaloso" que os governos permitam esta
situação, ao mesmo tempo que considerou que estas quantidades imensas de
dinheiro em paraísos fiscais poderiam ajudar a acabar com a pobreza extrema no
mundo.
Mais recentemente o artigo do Económico, Grupo
de 300 economistas exige novas regras para os paraísos fiscais, refere que
um grupo de 300 eminentes economistas “reclama a criação de novas regras
globais que obriguem as actividades tributáveis a pagar os impostos que são
devidos.” A carta surge poucos dias antes da cimeira anti-corrupção promovida
pelo Governo britânico, que se realizou no dia 12 de Maio.
domingo, 17 de abril de 2016
Análise ao lance do golo do Moreirense – Sporting
Desde ontem que se comenta este lance do Moreirense –
Sporting com alguma leviandade, em especial os comentadores profissionais
deveriam fazer uma análise mais cuidada antes de emitirem opiniões tão
conclusivas. É sem dúvida um lance que deixa muitas dúvidas face à má colocação
da câmara.
Com a frame do momento do passe, colocada pelo site do
Record a partir das imagens da SportTV, representei as linhas retas dos limites
do corte da relva (verde claro / verde escuro). A interceção destas retas dá-nos
o Ponto de Fuga (imagem a seguir).
Para se verificar se o Slimani está ou não em fora-de-jogo,
deve traçar-se uma reta desde o Ponto de Fuga e fazendo-a passar pelo exato
local da bola. Como é possível verificar, esta reta passa um pouco à frente do
Slimani, concluindo-se assim, que não está em fora-de-jogo.
domingo, 24 de janeiro de 2016
Industria 4.0 - A nova fase da indústria vai eliminar, em breve, cinco milhões de empregos. Especialistas avisam que o fosso entre ricos e pobres pode aumentar.
Neste artigo do site dinheirovivo é caracterizada a chamada quarta
revolução industrial. “Depois da invenção da máquina a vapor, em 1784, da
eletricidade e da produção em massa, em 1870, e da eletrónica e da produção
automatizada, em 1969, começa agora a discutir-se a próxima fase da manufactura
com uma completa digitalização dos sistemas produtivos, interligando máquinas,
pessoas e processos.”
Para o presidente do Fórum Económico Mundial, a velocidade,
o alcance e o impacto das alterações atuais “não tem precedente histórico”, diz
Klaus Schwab. Para este responsável, tal como as anteriores, esta quarta revolução
tem o potencial de “elevar os níveis de rendimento global e de melhorar a
qualidade de vidas das populações em todo o mundo”.
Klaus Schwab destaca que, no futuro, “o milagre” se fará
também do lado da oferta, “com ganhos de eficiência e produtividade a longo
prazo”, decorrentes da baixa dos custos de transportes e comunicação, da maior
eficácia nas cadeias logísticas e de transportes globais e da descida nos
custos do comércio. Tudo isto, diz, “vai abrir novos mercados e impulsionar
crescimento económico”.
Mas nem tudo são boas notícias e há sempre o reverso da
medalha. O crescimento da automatização da indústria e dos serviços, decorrente
das rápidas evoluções em áreas como a inteligência artificial, a robótica, a
nanotecnologia e a impressão 3D, vai tornar obsoletos muitos dos atuais postos
de trabalho, agravando o fosso entre ricos e pobres.
Klaus Schwab assume mesmo que a maior preocupação social
relativa à quarta revolução industrial é o agravamento das desigualdades, que
conduzirá a um aumento das tensões sociais. Até porque os estudos já avançados
estimam que esta quarta revolução implicará a perda de cinco milhões de
empregos nas principais economias mundiais, só nos próximos cinco anos.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
A Oxfam apela ao fim da "era dos paraísos fiscais"
O artigo do Jornal de Negócios Oxfam: Riqueza de 1% da população superou
a dos restantes 99% em 2015, de 18.01.2016, expressa bem essa
constatação dos nossos dias, que não é nova, a injustiça e desigualdade social
são cada vez maiores, entre uma minoria com uma riqueza descomunal e a restante
população, muitos dos quais a viverem na miséria.
Este modelo de globalização e a
abertura dos mercados está de facto a criar oportunidades de prosperidade para todos,
mas está também a tornar os ricos cada vez mais ricos e não está a erradicar a
pobreza.
Mas a organização não-governamental
Oxfam, antes do início do Fórum Económico Mundial de Davos expressa uma outra
ideia, esta mais ativa e com enorme potencial de poder mudar as coisas. "Devemos
abordar os Governos, as empresas e as elites económicas presentes em Davos a
empenharem-se para acabar com esta era de paraísos fiscais, que alimenta as
desigualdades globais, e impedir centenas de milhões de pessoas da pobreza",
disse Winnie Byanyima, diretora-geral da Oxfam International. Sublinhando que nove em
dez empresas que figuram entre "os sócios estratégicos" do Fórum
Económico Mundial de Davos "estão presentes em pelo menos um paraíso
fiscal".
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Feliz Natal !!! (com Pogues – Fairytale Of New York)
Quando todos os nossos sonhos se tornam realidade
E os sinos tocam para o dia de Natal
Os desejos de um excelente e Feliz Natal!
E os sinos tocam para o dia de Natal
Os desejos de um excelente e Feliz Natal!
domingo, 27 de setembro de 2015
A qualidade das sondagens
Tenho-me questionado sobre a razão que tem levado, nos
últimos anos, a recorrentes falhanços nas sondagens efetuadas antes das
eleições, não só no nosso país mas também noutros países europeus.
Para as eleições de 4 de Outubro, parece-me estranho este
“empate técnico” para que apontam as sondagens. As medidas duras e impopulares
que a coligação teve de tomar nestes 4 anos, deveriam estar a refletir o
descontentamento nas sondagens e consequentemente uma vantagem do maior partido
da oposição, mesmo que isso à ultima da hora não se refletisse nos votos.
A sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC,
publicada este fim-de-semana, refere na ficha técnica: “Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o
Expresso e SIC, de 17 a 23 de setembro de 2015.Entrevistas telefónicas
realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a
população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando
lares com telefone da rede fixa…”
Sempre achei que as amostras das sondagens são muito
reduzidas para poderem dar indicadores corretos mas o aspeto que me chama mais a
atenção é o da sondagem ser baseada em “lares com telefone da rede fixa”, e o
mesmo acontece nas sondagens da Univ. Católica e da Intercampus. As
comunicações de voz sofreram uma evolução drástica nas últimas décadas. No
século XXI toda a gente tem um telemóvel mas nem todas as famílias têm um
telefone da rede fixa. Aliás, o hábito e a necessidade para as famílias de terem
um telefone da rede fixa verifica-se cada vez menos. Acho até que na classe
média-baixa, até por razões económicas, isso não se verifica de todo.
Penso assim que poderá haver mais um falhanço nas sondagens
e uma das duas principais forças políticas poderá até chegar perto da maioria
absoluta.
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