quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Paris 1870... Paris 2016

Duas fotos do mesmo local, Paris Pont Saint-Michel - Notre-Dame, mas de duas épocas diferentes...



terça-feira, 12 de julho de 2016

O título Europeu de Portugal - Após digerir as emoções !

Foi um jogo épico! Que começou com o trágico fado Lusitano com a saída em lágrimas de Cristiano Ronaldo lesionado. Senti um Déjà vu nesse momento... Mas na realidade CR7 não saiu de campo, passou todo o jogo a transmitir a sua força para os colegas de equipa dentro de campo, culminando com o golo de Éder que deu o título Europeu e com o grito final de Vitória.

É um atleta com uma competitividade jamais vista, mesmo lesionado é um Campeão, no sentido literal e de mentalidade. É o tipo de Português que engrandece o nosso País! A imagem que reterei na memória é a do golo de cabeça ao País de Gales, suspenso no ar, lá em cima onde os outros não chegam, a cabecear para o golo certo, qual Super-Homem!


Imagens Google

Como a imprensa internacional viu a vitória de Portugal in PÚBLICO 11/07/2016

“Portugal, campeão europeu: a crueldade é bela. A saída do campo Cristiano é como a remoção de um corpo morto no campo de batalha. As mãos cobrem com pudor um rosto ensanguentado em lágrimas. O inimigo aplaude em pé quem demonstrou tantas vezes o seu valor.” El Mundo (Espanha)

"As lágrimas de tristeza de Cristiano Ronaldo transformaram-se em alegria na maior noite de Portugal. Não foi apenas uma vez que Cristiano Ronaldo levou as mãos à cara e lutou para conter a emoção. Desta vez foi por causa de uma alegria imensa. O capitão português, que foi cruelmente expulso da sua final por causa de uma lesão no joelho na primeira meia hora, caminhou ao longo do campo para ter um momento a sós enquanto a histeria explodia à sua volta.” The Guardian (Inglaterra)

“Do drama à história. Das lágrimas de desespero às lágrimas de alegria: houve de tudo e de tudo o oposto na noite Cristiano Ronaldo. A lesão no joelho esquerdo que lhe arrancou a possibilidade de jogar a final Euro 2016 depois de apenas 25 minutos parecia ser o mais clássico negro dos presságios, mas o golo de Éder no minuto 109 mudou a história e desenhou as imagens felizes com CR7 a coxear e a levantar a taça de campeões da Europa.” Gazzetta dello Sport (Itália)


Imagens Google


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Janis Joplin - Mercedes Benz

A voz brilhante e poderosa de Janis Joplin no tema inesquecível Mercedes Benz! (videoclip a seguir)

Desejo-te os parabéns Barros pelos 52, com a boa disposição e o optimismo de sempre!




domingo, 15 de maio de 2016

Qual a finalidade dos Paraísos Fiscais?

Jürgen Mossack respondeu a Kejal Vyas do The Wall Street Journal, numa transcrição da reportagem no artigo do DN O pai nazi do fundadorda Mossack Fonseca, que "As offshore têm um monte de usos legítimos, … incluindo evitar o pagamento de impostos em duplicado, proporcionar privacidade e a proteção dos regimes criminais e dos delinquentes".

Em contrapartida, a lavagem de capitais com origem na droga, armas e das mais diversas origens ilícitas serão com certeza as razões mais inconvenientes para os defensores e os que têm interesses nos paraísos fiscais, cuja motivação fundamental é a evasão fiscal mas também a corrupção.

Para empresas e personalidades tão ricas e poderosas, as razões apontadas do pagamento de impostos em duplicado e a proteção dos regimes desonestos e dos delinquentes, parecem ser justificações muito frívolas. Quem tem poder para criar uma offshore no Panamá ou no Pacífico também consegue fugir de um regime desonesto. A privacidade é o busílis da questão, e não se pretende tornar privado o estatuto de riqueza mas sim esconder pagamentos e transferências bancárias e consequentemente podemos estar perante evasão fiscal e corrupção. A privacidade não é compatível com a justiça fiscal.

Já num artigo de 2013 da Visão é referido que “A organização não-governamental Oxfam denunciou que os paraísos fiscais escondem 14 biliões de euros, o que significa uma perda de receita fiscal para os governos em torno dos 120 mil milhões de euros”. E a responsável da Oxfam para a UE, Natália Alonso, considerou "escandaloso" que os governos permitam esta situação, ao mesmo tempo que considerou que estas quantidades imensas de dinheiro em paraísos fiscais poderiam ajudar a acabar com a pobreza extrema no mundo.

Mais recentemente o artigo do Económico, Grupo de 300 economistas exige novas regras para os paraísos fiscais, refere que um grupo de 300 eminentes economistas “reclama a criação de novas regras globais que obriguem as actividades tributáveis a pagar os impostos que são devidos.” A carta surge poucos dias antes da cimeira anti-corrupção promovida pelo Governo britânico, que se realizou no dia 12 de Maio.

Um dos signatários da carta, o economista Ha-Hoon Chang, da Universidade de Cambridge, disse à BBC que assinou porque partilha “a visão de que os paraísos fiscais não têm uma finalidade útil”. E acrescentou que “esses paraísos fiscais, basicamente, permitem às empresas e a alguns indivíduos andarem à boleia do resto da humanidade”.

domingo, 17 de abril de 2016

Análise ao lance do golo do Moreirense – Sporting

Desde ontem que se comenta este lance do Moreirense – Sporting com alguma leviandade, em especial os comentadores profissionais deveriam fazer uma análise mais cuidada antes de emitirem opiniões tão conclusivas. É sem dúvida um lance que deixa muitas dúvidas face à má colocação da câmara.

Com a frame do momento do passe, colocada pelo site do Record a partir das imagens da SportTV, representei as linhas retas dos limites do corte da relva (verde claro / verde escuro). A interceção destas retas dá-nos o Ponto de Fuga (imagem a seguir).


Para se verificar se o Slimani está ou não em fora-de-jogo, deve traçar-se uma reta desde o Ponto de Fuga e fazendo-a passar pelo exato local da bola. Como é possível verificar, esta reta passa um pouco à frente do Slimani, concluindo-se assim, que não está em fora-de-jogo.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Industria 4.0 - A nova fase da indústria vai eliminar, em breve, cinco milhões de empregos. Especialistas avisam que o fosso entre ricos e pobres pode aumentar.

Neste artigo do site dinheirovivo é caracterizada a chamada quarta revolução industrial. “Depois da invenção da máquina a vapor, em 1784, da eletricidade e da produção em massa, em 1870, e da eletrónica e da produção automatizada, em 1969, começa agora a discutir-se a próxima fase da manufactura com uma completa digitalização dos sistemas produtivos, interligando máquinas, pessoas e processos.”

Para o presidente do Fórum Económico Mundial, a velocidade, o alcance e o impacto das alterações atuais “não tem precedente histórico”, diz Klaus Schwab. Para este responsável, tal como as anteriores, esta quarta revolução tem o potencial de “elevar os níveis de rendimento global e de melhorar a qualidade de vidas das populações em todo o mundo”.

Klaus Schwab destaca que, no futuro, “o milagre” se fará também do lado da oferta, “com ganhos de eficiência e produtividade a longo prazo”, decorrentes da baixa dos custos de transportes e comunicação, da maior eficácia nas cadeias logísticas e de transportes globais e da descida nos custos do comércio. Tudo isto, diz, “vai abrir novos mercados e impulsionar crescimento económico”.

Mas nem tudo são boas notícias e há sempre o reverso da medalha. O crescimento da automatização da indústria e dos serviços, decorrente das rápidas evoluções em áreas como a inteligência artificial, a robótica, a nanotecnologia e a impressão 3D, vai tornar obsoletos muitos dos atuais postos de trabalho, agravando o fosso entre ricos e pobres.


Klaus Schwab assume mesmo que a maior preocupação social relativa à quarta revolução industrial é o agravamento das desigualdades, que conduzirá a um aumento das tensões sociais. Até porque os estudos já avançados estimam que esta quarta revolução implicará a perda de cinco milhões de empregos nas principais economias mundiais, só nos próximos cinco anos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A Oxfam apela ao fim da "era dos paraísos fiscais"

O artigo do Jornal de Negócios Oxfam: Riqueza de 1% da população superou a dos restantes 99% em 2015, de 18.01.2016, expressa bem essa constatação dos nossos dias, que não é nova, a injustiça e desigualdade social são cada vez maiores, entre uma minoria com uma riqueza descomunal e a restante população, muitos dos quais a viverem na miséria.

Este modelo de globalização e a abertura dos mercados está de facto a criar oportunidades de prosperidade para todos, mas está também a tornar os ricos cada vez mais ricos e não está a erradicar a pobreza.


Mas a organização não-governamental Oxfam, antes do início do Fórum Económico Mundial de Davos expressa uma outra ideia, esta mais ativa e com enorme potencial de poder mudar as coisas. "Devemos abordar os Governos, as empresas e as elites económicas presentes em Davos a empenharem-se para acabar com esta era de paraísos fiscais, que alimenta as desigualdades globais, e impedir centenas de milhões de pessoas da pobreza", disse Winnie Byanyima, diretora-geral da Oxfam International. Sublinhando que nove em dez empresas que figuram entre "os sócios estratégicos" do Fórum Económico Mundial de Davos "estão presentes em pelo menos um paraíso fiscal".

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal !!! (com Pogues – Fairytale Of New York)

Quando todos os nossos sonhos se tornam realidade

E os sinos tocam para o dia de Natal

Os desejos de um excelente e Feliz Natal!


domingo, 27 de setembro de 2015

A qualidade das sondagens

Tenho-me questionado sobre a razão que tem levado, nos últimos anos, a recorrentes falhanços nas sondagens efetuadas antes das eleições, não só no nosso país mas também noutros países europeus.

Para as eleições de 4 de Outubro, parece-me estranho este “empate técnico” para que apontam as sondagens. As medidas duras e impopulares que a coligação teve de tomar nestes 4 anos, deveriam estar a refletir o descontentamento nas sondagens e consequentemente uma vantagem do maior partido da oposição, mesmo que isso à ultima da hora não se refletisse nos votos.

A sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, publicada este fim-de-semana, refere na ficha técnica: “Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 17 a 23 de setembro de 2015.Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa…”

Sempre achei que as amostras das sondagens são muito reduzidas para poderem dar indicadores corretos mas o aspeto que me chama mais a atenção é o da sondagem ser baseada em “lares com telefone da rede fixa”, e o mesmo acontece nas sondagens da Univ. Católica e da Intercampus. As comunicações de voz sofreram uma evolução drástica nas últimas décadas. No século XXI toda a gente tem um telemóvel mas nem todas as famílias têm um telefone da rede fixa. Aliás, o hábito e a necessidade para as famílias de terem um telefone da rede fixa verifica-se cada vez menos. Acho até que na classe média-baixa, até por razões económicas, isso não se verifica de todo.

Penso assim que poderá haver mais um falhanço nas sondagens e uma das duas principais forças políticas poderá até chegar perto da maioria absoluta.