A voz brilhante e poderosa de Janis Joplin no tema inesquecível Mercedes Benz! (videoclip a seguir)
Desejo-te os parabéns Barros pelos 52, com a boa disposição e o optimismo de sempre!
O Blogue “De Penafiel para a Grande Cidade” tem por objetivo ser um canal de comunicação ocasional para um grupo de amigos, naturais de Penafiel, a que as obrigações profissionais e familiares e a distância tem obrigado a se encontrarem cada vez menos para poderem partilhar ideias. Uma opinião política, um assunto da atualidade, uma música, uma foto ou um postal, ou uma piada, poderão ser alguns dos temas aqui expostos. Mas atenção, este é um blogue familiar, não são permitidas ordinarices!
sexta-feira, 10 de junho de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
Qual a finalidade dos Paraísos Fiscais?
Jürgen Mossack respondeu a Kejal Vyas do The Wall Street
Journal, numa transcrição da reportagem no artigo do DN O pai nazi do fundadorda Mossack Fonseca, que "As offshore têm um monte de usos legítimos, …
incluindo evitar o pagamento de impostos em duplicado, proporcionar privacidade
e a proteção dos regimes criminais e dos delinquentes".
Em contrapartida, a lavagem de capitais com origem na droga,
armas e das mais diversas origens ilícitas serão com certeza as razões mais
inconvenientes para os defensores e os que têm interesses nos paraísos fiscais,
cuja motivação fundamental é a evasão fiscal mas também a corrupção.
Para empresas e personalidades tão ricas e poderosas, as
razões apontadas do pagamento de impostos em duplicado e a proteção dos regimes
desonestos e dos delinquentes, parecem ser justificações muito frívolas. Quem
tem poder para criar uma offshore no Panamá ou no Pacífico também consegue fugir
de um regime desonesto. A privacidade é o busílis da questão, e não se pretende
tornar privado o estatuto de riqueza mas sim esconder pagamentos e
transferências bancárias e consequentemente podemos estar perante evasão fiscal
e corrupção. A privacidade não é compatível com a justiça fiscal.
Já num artigo de 2013 da Visão é referido que “A organização
não-governamental Oxfam denunciou que os paraísos fiscais escondem 14 biliões de euros, o que significa uma perda de receita fiscal para os governos em torno
dos 120 mil milhões de euros”. E a responsável da Oxfam para a UE, Natália
Alonso, considerou "escandaloso" que os governos permitam esta
situação, ao mesmo tempo que considerou que estas quantidades imensas de
dinheiro em paraísos fiscais poderiam ajudar a acabar com a pobreza extrema no
mundo.
Mais recentemente o artigo do Económico, Grupo
de 300 economistas exige novas regras para os paraísos fiscais, refere que
um grupo de 300 eminentes economistas “reclama a criação de novas regras
globais que obriguem as actividades tributáveis a pagar os impostos que são
devidos.” A carta surge poucos dias antes da cimeira anti-corrupção promovida
pelo Governo britânico, que se realizou no dia 12 de Maio.
domingo, 17 de abril de 2016
Análise ao lance do golo do Moreirense – Sporting
Desde ontem que se comenta este lance do Moreirense –
Sporting com alguma leviandade, em especial os comentadores profissionais
deveriam fazer uma análise mais cuidada antes de emitirem opiniões tão
conclusivas. É sem dúvida um lance que deixa muitas dúvidas face à má colocação
da câmara.
Com a frame do momento do passe, colocada pelo site do
Record a partir das imagens da SportTV, representei as linhas retas dos limites
do corte da relva (verde claro / verde escuro). A interceção destas retas dá-nos
o Ponto de Fuga (imagem a seguir).
Para se verificar se o Slimani está ou não em fora-de-jogo,
deve traçar-se uma reta desde o Ponto de Fuga e fazendo-a passar pelo exato
local da bola. Como é possível verificar, esta reta passa um pouco à frente do
Slimani, concluindo-se assim, que não está em fora-de-jogo.
domingo, 24 de janeiro de 2016
Industria 4.0 - A nova fase da indústria vai eliminar, em breve, cinco milhões de empregos. Especialistas avisam que o fosso entre ricos e pobres pode aumentar.
Neste artigo do site dinheirovivo é caracterizada a chamada quarta
revolução industrial. “Depois da invenção da máquina a vapor, em 1784, da
eletricidade e da produção em massa, em 1870, e da eletrónica e da produção
automatizada, em 1969, começa agora a discutir-se a próxima fase da manufactura
com uma completa digitalização dos sistemas produtivos, interligando máquinas,
pessoas e processos.”
Para o presidente do Fórum Económico Mundial, a velocidade,
o alcance e o impacto das alterações atuais “não tem precedente histórico”, diz
Klaus Schwab. Para este responsável, tal como as anteriores, esta quarta revolução
tem o potencial de “elevar os níveis de rendimento global e de melhorar a
qualidade de vidas das populações em todo o mundo”.
Klaus Schwab destaca que, no futuro, “o milagre” se fará
também do lado da oferta, “com ganhos de eficiência e produtividade a longo
prazo”, decorrentes da baixa dos custos de transportes e comunicação, da maior
eficácia nas cadeias logísticas e de transportes globais e da descida nos
custos do comércio. Tudo isto, diz, “vai abrir novos mercados e impulsionar
crescimento económico”.
Mas nem tudo são boas notícias e há sempre o reverso da
medalha. O crescimento da automatização da indústria e dos serviços, decorrente
das rápidas evoluções em áreas como a inteligência artificial, a robótica, a
nanotecnologia e a impressão 3D, vai tornar obsoletos muitos dos atuais postos
de trabalho, agravando o fosso entre ricos e pobres.
Klaus Schwab assume mesmo que a maior preocupação social
relativa à quarta revolução industrial é o agravamento das desigualdades, que
conduzirá a um aumento das tensões sociais. Até porque os estudos já avançados
estimam que esta quarta revolução implicará a perda de cinco milhões de
empregos nas principais economias mundiais, só nos próximos cinco anos.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
A Oxfam apela ao fim da "era dos paraísos fiscais"
O artigo do Jornal de Negócios Oxfam: Riqueza de 1% da população superou
a dos restantes 99% em 2015, de 18.01.2016, expressa bem essa
constatação dos nossos dias, que não é nova, a injustiça e desigualdade social
são cada vez maiores, entre uma minoria com uma riqueza descomunal e a restante
população, muitos dos quais a viverem na miséria.
Este modelo de globalização e a
abertura dos mercados está de facto a criar oportunidades de prosperidade para todos,
mas está também a tornar os ricos cada vez mais ricos e não está a erradicar a
pobreza.
Mas a organização não-governamental
Oxfam, antes do início do Fórum Económico Mundial de Davos expressa uma outra
ideia, esta mais ativa e com enorme potencial de poder mudar as coisas. "Devemos
abordar os Governos, as empresas e as elites económicas presentes em Davos a
empenharem-se para acabar com esta era de paraísos fiscais, que alimenta as
desigualdades globais, e impedir centenas de milhões de pessoas da pobreza",
disse Winnie Byanyima, diretora-geral da Oxfam International. Sublinhando que nove em
dez empresas que figuram entre "os sócios estratégicos" do Fórum
Económico Mundial de Davos "estão presentes em pelo menos um paraíso
fiscal".
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Feliz Natal !!! (com Pogues – Fairytale Of New York)
Quando todos os nossos sonhos se tornam realidade
E os sinos tocam para o dia de Natal
Os desejos de um excelente e Feliz Natal!
E os sinos tocam para o dia de Natal
Os desejos de um excelente e Feliz Natal!
domingo, 27 de setembro de 2015
A qualidade das sondagens
Tenho-me questionado sobre a razão que tem levado, nos
últimos anos, a recorrentes falhanços nas sondagens efetuadas antes das
eleições, não só no nosso país mas também noutros países europeus.
Para as eleições de 4 de Outubro, parece-me estranho este
“empate técnico” para que apontam as sondagens. As medidas duras e impopulares
que a coligação teve de tomar nestes 4 anos, deveriam estar a refletir o
descontentamento nas sondagens e consequentemente uma vantagem do maior partido
da oposição, mesmo que isso à ultima da hora não se refletisse nos votos.
A sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC,
publicada este fim-de-semana, refere na ficha técnica: “Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o
Expresso e SIC, de 17 a 23 de setembro de 2015.Entrevistas telefónicas
realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a
população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando
lares com telefone da rede fixa…”
Sempre achei que as amostras das sondagens são muito
reduzidas para poderem dar indicadores corretos mas o aspeto que me chama mais a
atenção é o da sondagem ser baseada em “lares com telefone da rede fixa”, e o
mesmo acontece nas sondagens da Univ. Católica e da Intercampus. As
comunicações de voz sofreram uma evolução drástica nas últimas décadas. No
século XXI toda a gente tem um telemóvel mas nem todas as famílias têm um
telefone da rede fixa. Aliás, o hábito e a necessidade para as famílias de terem
um telefone da rede fixa verifica-se cada vez menos. Acho até que na classe
média-baixa, até por razões económicas, isso não se verifica de todo.
Penso assim que poderá haver mais um falhanço nas sondagens
e uma das duas principais forças políticas poderá até chegar perto da maioria
absoluta.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Aylan Kurdi
Estava deitado na praia mas não era o sono de criança…
O choque e a tristeza, porque não era um refugiado sem rosto
mas o menino Aylan Kurdi!
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Migração para a Europa
Lembro-me de se ter falado, há talvez dez anos, de um livro (um
ensaio sobre a evolução social futura), sobre uma migração para a Europa. Que
devido à pobreza, aos conflitos, à desigualdade de oportunidades e como forma
de protesto, uma gigantesca migração de populações que contornavam o Mediterrâneo,
pelo Médio-Oriente, e se dirigiam para a Europa à procura de uma oportunidade!
A forma como se tem desenrolado a migração para a Europa é
diferente mas a verdade é que vejo-a hoje como uma premonição. O desastre
humanitário que decorre há meses, já teve uma tímida, e forçada pelas
circunstâncias, resposta da EU mas continuam a perder-se vidas todos os dias e
o problema está longe de estar resolvido. Talvez porque o problema tem uma
enorme dimensão, e importa perceber as razões que estiveram na sua origem para
se poder alterar as causas.
Uma das vertentes mais importantes do problema são os
conflitos regionais, étnicos e religiosos. Só o tempo e uma evolução
civilizacional nestas zonas, com a evolução das condições económicas e na
educação, poderão ultrapassar as razões que estão na base destes trágicos
conflitos.
Com a globalização e a abertura dos mercados, era suposto
criar-se condições de crescimento e equidade no mercado internacional que
permitissem a generalização da melhoria das condições económicas dos países do
terceiro mundo, e assim as condições de vida na saúde, educação e sociais das
populações. No entanto, o desenvolvimento e melhoria económica ocorreram sem
abertura política de muitos desses regimes e sem melhoria das condições e
direitos laborais. O quais, devido à concorrência, custaram a queda económica
dos países ocidentais que, desde o início da globalização, têm crescimentos
económicos muito baixos.
Com os problemas económicos, os países ocidentais apostam
nas relações económicas com estes países emergentes, as quais só beneficiam as elites
políticas desses países e deixam a grande maioria da população na miséria.
Veja-se o caso de Portugal e Angola. Muitos desses países emergentes são
autoritários, corruptos e mal geridos.
Isto reflete também uma crise de valores da sociedade
ocidental, até há duas décadas atrás os países que não respeitassem os direitos
humanos ou corruptos eram marginalizados, impunham-se sanções sobre a égide da
ONU e limitavam-se as suas relações económicas. Hoje, só nos casos extremos de países
que apoiam o terrorismo, são aplicadas essas sanções. Os interesses económicos
e também os problemas económicos da última década têm feito esquecer os valores
dos direitos humanos, da democracia e a justiça e o estado de direito.
As populações pobres dos países subsarianos e do Oriente vêm
na Europa um futuro melhor que não encontram nos seus países. Mas é irónico
como um processo que foi iniciado para a melhoria das condições de vida nos
países do terceiro mundo, não teve de facto esse efeito e deixou a Europa numa
situação difícil e com menos recursos para poder evitar a, que é considerada, maior
tragédia de sempre no Mediterrâneo.
No início deste desastre humanitário, o primeiro-ministro de
Malta Joseph Muscat, proferiu uma declaração que deve servir como o “acordar
das consciências” dos líderes dos países europeus: “Está a desenrolar-se uma
tragédia no Mediterrâneo, e se a União Europeia e o mundo continuarem a fechar
os olhos, serão julgados da forma mais severa possível, tal como foram julgados
no passado quando fecharam os olhos a genocídios enquanto os que viviam bem
nada fizeram".
sexta-feira, 31 de julho de 2015
I'm Sitting On Top of The World - Al Jolson
Al Jolson foi um cantor e ator americano que desenvolveu a sua carreira na 1ª metade do século XX. No auge da carreira foi apelidado "The Wold´s Greatest Entertainer". Muitos cantores conhecidos foram influenciados pela sua música, incluindo Bing Crosby, David Bowie, Bob Dylan, Rod Stewart e outros.
A música "I'm Sitting On Top of The World", interpretada por Al Jolson, dá o argumento à cena da Nova York de 1930, na abertura do filme King Kong de 2005. É um hino da vitória do positivo sobre as dificuldades, do estar bem com a vida!
Parabéns Carlos pelos 51 anos, continua On Top of The World!
Subscrever:
Mensagens (Atom)